VERÃO X ALIMENTAÇÃO
Com a chegada do verão, são comuns problemas de saúde como desidratação, diarréia e aumento de peso, ocasionados pela alimentação inadequada.
A dica é consumir líquido, principalmente sucos naturais e água de coco. Ingerir, no mínimo, três litros por dia. O corpo precisa ser hidratado, principalmente nesta época do ano, quando o calor e a perda de água corporal aumentam.
Também é aconselhável aumentar o consumo de legumes, verduras e frutas. Abusar das saladas cruas, pois são leves, de fácil digestão, refrescantes e saudáveis, ricas em fibras, vitaminas e minerais. E principalmente, evitar preparações e alimentos gordurosos como, por exemplo, fritura, creme de leite, maionese, bacon, entre outros.
Confira a seguir, algumas dicas para aproveitar a época mais quente do ano, sem ocasionar danos á saúde.
Muitos problemas de saúde surgem nessa época do ano, porém os mais freqüentes são desidratação, diarréia e aumento de peso. As pessoas passam o ano preparando o corpo para o verão, quando ele chega comem de tudo sem pensar nas conseqüências. A partir de março os consultórios estão repletos de pessoas tentando emagrecer novamente.Liberam geral entre a “ Conceição” e “Carnaval” , sendo obrigados a retornarem ao sacrifício entre esse e aquele.
Quais os perigos de uma alimentação inadequada durante essa estação?
– Infecção intestinal, má digestão, sono prejudicado e desidratação, principalmente. Há também maior risco de contaminação dos alimentos. Deste modo, deve-se ter muito cuidado com sua origem e conservação, mantendo-os, sempre que possível refrigerados. As pessoas também costumam ingerir alimentos mais pesados a exemplo de moquecas e feijoadas, o que não é nem um pouco aconselhável, uma vez que exigem mais tempo e deambulação para digestão.
Crianças e idosos necessitam alguma recomendação especial?
– Tratam-se, sem dúvida, de dois grupos muito vulneráveis, que sofrem de maneira ampliada os efeitos da desidratação. Além da ingestão de líquidos, é importante evitar calor e sol em excesso e usar roupas leves, redobrar os cuidados com a alimentação para evitar diarréias, vômitos e o aumento da eliminação de suor. Por isso a principal dica é a hidratação ingerindo bastante líquido e evitar consumir petiscos comercializados em ambientes abertos ao ar livre, sobretudo na praia, uma vez que essas pessoas possuem um trato digestório mais sensível.
Como se prevenir dos alimentos de origem duvidosa que são assim vendidos?
– Esse é um perigo enorme. As pessoas devem evitar o consumo de alimentos perecíveis, a exemplo de maioneses, frutos do mar e produtos mal passados. A higienização é outro ponto delicado, uma vez que a contaminação do alimento se potencializa rapidamente com o calor. Outra dica importante é preferir as barracas mais conhecidas e indicadas, que apresentem aparência de maior segurança sobre como são manipulados e preparados os alimentos, jamais adquirindo alimentos de ambulantes. Embora aparentemente inocentes, o picolé e sorvete e as saladas de frutas são guloseimas com os quais também deve-se ter cuidado no momento da escolha, pois é contra-indicado o consumo dos “caseiros”, quando não se conhece a sua procedência. Importante evitar-se o consumo de frituras, porque muitas vezes o óleo é reaproveitado inúmeras vezes, durante dias. Por tanto é aconselhável dar-se preferência a alimentos cozidos. Impera, todavia o bom senso e, na dúvida, o mais sensato é não consumir.
No verão ocorre uma diminuição do metabolismo basal, por isso a quantidade calórica ingerida deve ser reduzida, para não corrermos risco de ganhar peso nessa época do ano. Com o aumento da temperatura, nosso organismo perde mais água e sais minerais através do suor, então se torna mais importante o cuidado com a hidratação. A ingestão de líquidos deverá ocorrer durante todo o dia. O ideal seria não esperar que a sede apareça, já que essa sensação pode ser um sinal de alerta do início de desidratação.
Se escolher um sanduíche, prefira os elaborados à base de carnes magras, como um peito de peru, frango e queijos magros (ricota, cottage), e atum. As carnes magras possibilitam uma digestão mais rápida, evitando o desconforto digestivo.
Cuidado com os alimentos preparados à base de leite, gordura e ovos. Necessitam de refrigeração adequada, pois o calor aumenta a proliferação de bactérias que podem causar intoxicação alimentar. Não consumir de maneira alguma alimentos perecíveis que permaneçam expostos à temperatura ambiente.
TOXINFECÇÕES ALIMENTARES
Como evitar as DVAs (Doenças veiculadas por alimentos)?
Causadas pelo consumo de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus e outros microorganismos ou pelas suas respectivas toxinas. A intoxicação alimentar aguda é uma das mais significativas causas de morbi-mortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Quem imagina que essas coisas só acontecem “na rua”, ou em restaurantes comerciais e industriais está redondamente enganado. Segundo dado da Vigilância Sanitária, é nos domicílios que ocorre o maior número de toxinfecções alimentares. Na intoxicação, a contaminação ocorre após a ingestão de alimentos que já contêm toxinas produzidas por microorganismos, os quais podem atacar a parede intestinal. Já na infecção, os microorganismos patogênicos são ingeridos com os alimentos contaminados, e passam a produzir toxinas após entrar no organismo da pessoa afetada.
Os sintomas de intoxicação aparecem rapidamente, súbitos e na maioria das vezes relacionados ao trato digestório como náuseas, vômitos e diarréia (algumas horas após a refeição). Quanto às infecções, o período de incubação é mais longo (até alguns dias), uma vez que os germes necessitam de tempo para se multiplicar. A maior parte dos casos de intoxicação alimentar É importante ressaltar que a pessoa acometida tanto por intoxicação como por infecção, pode contaminar outras pessoas do seu convívio através de má higienização de suas mãos após contato com suas próprias fezes. E pensar que tudo poderia ser evitado, se fossem observadas algumas regras básicas…
Os principais vilões das DVAs são os fungos, bactérias e vírus, que contaminam os alimentos e desenvolvem-se geralmente em ambientes úmidos com temperaturas entre 20ºC a 40ºC. No verão, é mais comum que as pessoas tirem férias da cozinha e dêem preferência a “comer fora”. Por causa disso, os restaurantes tendem a ficar mais cheios e, consequentemente, é maior a probabilidade de um descuido na maneira correta de manipulação dos alimentos. Os alimentos devem ser servidos logo após o preparo e caso isso não aconteça, devem ser mantidos em temperatura abaixo de 10ºC ou acima de 60ºC. Em caso de reaquecimento, a temperatura deve atingir 80ºC, quase fervura. Nos restaurantes, a exposição de alimentos por longo período e a falta de controle da temperatura dos balcões são os principais fatores que favorecem o desenvolvimento dos elementos que causam estas doenças. Já nas residências, o armazenamento e descongelamento inadequados são os fatores que mais favorecem a proliferação dos vilões das DVAs. O descongelamento de alimentos pode ser feito de várias maneiras, evitando-se a proliferação dos microrganismos. Uma delas é descongelar os alimentos dentro da própria geladeira. Porém, por ser um processo mais lento, deve ser feito com uma programação antecipada. Uma alternativa mais rápida é através de microondas, mas este só pode ser feito se for para o preparo imediato. Ovos devem ser estocados na geladeira,na parte mais elevada e fria e serem consumidos no prazo de 1 mês. De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, ocorreram 6.000 surtos de doenças veiculadas por alimentos, sendo que 50% desse total foram causadas por bactérias.
Exemplos de Doenças:
INTOXICAÇÃO POR TOXINA ESTAFILOCÓCICA-É a doença de origem alimentar mais comum e resulta da ingestão de alimentos contaminados com a toxina produzida por Staphylococcus aureus, que é extremamente resistente, podendo subsistir a uma fervura de até 4 horas. Os principais alimentos relacionados à contaminação com as toxinas estafilocócicas são os cremes, bolos e coberturas, produtos com ovos, carnes, frangos, atum e maionese. Este tipo de intoxicação não está relacionado a alimentos industrializados. Os manipuladores de alimentos(vendedores,cozinheiros,garçons) são as fontes de contaminação mais freqüentes, pois em cerca de 40% de pessoas sadias essa bactéria é encontrada colonizando a superfície das mãos, nasofaringe, além de habitarem feridas infectadas.Os sintomas ocorrem dentro de 6 horas após a exposição, com o aparecimento de náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia.
A desidratação, devido aos vômitos e diarréia, é a principal complicação.
ESACHERICHIA COLI – É uma bactéria, considerada um agente etiológico freqüente das diarréias agudas em países subdesenvolvidos. O principal veículo de contaminação é a água, exposta continuamente a dejetos humanos.
Diarréia dos viajante-Causa muitos problemas em quem nunca se expôs a essa toxina, sendo comum em turistas provenientes do exterior. Causa diarréias. Raramente é fatal. Evite bebendo água sempre fervida ou tratada e evitar saladas e vegetais crus, principalmente em viagens.
SALMONELOSE-Vários Tipos de Salmonela, transmitida principalmente por cremes e alimentos crus de origem animal, incluindo as carnes vermelhas, os leites não pausterizados e os ovos mal cozidos. É uma das doenças mais difundidas pelo mundo. Uma das espécies causa a febre tifóide, que leva a uma invasão sistêmica. Causa febre, náusea, vômito, diarréia e dor abdominal. Evitar ovos crus, adquirir carnes de preferência a vácuo ou em açougues de confiança, evitando ingerí-las crua ou misturar carnes diferentes na mesma receita. Reservatórios principais são as aves domésticas, animais de criação e animais de estimação.
CÓLERA- Vibrio cholerae , transmitido por água e alimentos. A bactéria infecciona o indivíduo e produz uma toxina no intestino. A sua toxina causa graves diarréias, podendo perder-se 10 a 12 litros de água e água e eletrólitos por dia, levando a desidratação.
AMEBÍASE – Entamoeba histolytica, presentes em água contaminada por fezes. O protozoário infesta na forma de cistos, sendo liberada a ameba quando atinge o intestino.Estima-se que 10% da população mundial esteja infectada,embora poucas pessoas desenvolvam sintomas. Causa forte diarréia, podendo haver sangue e muco.
BOTULISMO-Clostridium botulinum, transmitido por alimentos industrializados, especialmente as conservas. Causada por uma das toxinas mais fortes.Experiências teóricas demonstram que apenas um grama da toxina seria o suficiente para eliminar um bilhão de ratos. Causa paralisia muscular, podendo facilmente levar à morte. A melhor prevenção é o consumo de conservas com certificação. Algumas conservas de fabricação “caseira” são especialmente perigosas, a exemplo do palmito e os cogumelos.
ROTAVIRUS – São os principais agentes etiológicos das gastrenterites infantis .Varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada até quadros graves com vômitos e desidratação, febre, podendo evoluir a óbito.Representam o principal grupo de agentes causadores de diarréia aguda nas crianças em todo o mundo, causando infecção em mais de 90% das crianças até os três anos de idade , mesmo nos países desenvolvidos, mas os casos graves ocorrem principalmente na faixa etária de 3 a 30 meses.São isolados em alta concentração em fezes de crianças infectadas e transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa. A principal rota de transmissão é a fecal-oral, sendo os alimentos contaminados em geral por cozinheiros infectados.
MICOTOXINAS-Várias espécies de fungos. Sendo transmitidos por cereais, amendoim,milho, presunto curado. Causam vários sintomas distintos. Devemos consumir grãos apenas de origens confiáveis, especialmente o amendoim e o milho. Ao sinal da presença de fungos (mofo), não consuma o alimento.
AO INÍCIO dos SINTOMAS PROCURE SEMPRE O SEU MÉDICO OU
SERVIÇOS DE EMERGENCIA.
COMO PREPARAR O SORO CASEIRO:Misture em um litro de água filtrada ou fervida (mas já fria), uma colherinha (do tipo de cafezinho) de sal e uma colher cheia (do tipo de sopa) de açúcar.O soro não deve ser nem mais doce e nem mais salgado que água-de-coco.
O ANTES E DEPOIS DA COLONOSCOPIA .
Essas informações são pertinentes, porém básicas.Tais orientações entretanto poderão variar de acordo com o hospital onde se realizará o seu exame, não a substituindo, e a qual voce deverá seguir obviamente.
Dieta na Véspera do exame:
-Dieta líquida em abundancia, sem resíduos (sucos,água de coco, chás, gattorade, caldos coados, gelatina, sorvetes de frutas).Não ingerir leite ou seus derivados(iogurte, queijo ,etc).
No dia do exame:
– Jejum ao sair de seu domicílio. Podendo entretanto tomar os seus medicamentos de uso contínuo, com um pouco d´água. Se diabético não utilizar a insulina ou antidiabético oral nesse dia.
– Evitar atraso devido à continuidade do seu preparo intestinal.
– Vir com acompanhante que deverá permanecer.
Orientações complementares importantes.Trazer consigo:
-Documentos de identificação e do convênio.
-Os exames gerais realizados recentemente.
– Exames anteriores específicos de colonoscopia e endoscopia (se os tiver).
-Se usa AAS ou similar e outros anticoagulantes:Ticlopidina (Ticlid) ou clopidrogel (Plavix), suspendê-lo 07 dias antes(Desde que comunicado e aprovado previamente pelo seu médico clínico/cardiologista).
APÓS-COLONOSCOPIA
O paciente receberá alimentação já ativo ao despertar, e só será liberado com o acompanhante.
Alta prevista aproximadamente 2 horas após.
:Após o exame siga as seguintes recomendações:
-È importante ingerir grande quantidade de líquidos para repor as perdas diarréicas.
-Nesse dias dê preferência aos alimentos de fácil digestão.
NAS PRÓXIMAS 12 HS.:
-Permaneça em domicílio,em repouso, evitando esforços.
-Não use bebidas alcoólicas.
-Não tome nenhuma decisão importante (pois ainda sob efeito de sedativos).
-Não dirija nem exerça atividades que necessitam mais atenção.
O que você poderá sentir após o exame:
-Sonolência em função dos efeitos da medicação sedativa. Apenas repouse.
-Raramente,cólica abdominal relacionada a injeção de ar no intestino durante o exame e que melhoram a medida que forem eliminados. Se necessário fazer uso de 20 gotas de Dimeticona.
-Raramente,náuseas poderão ocorrer devido à medicação sedativa. Nessa situação permaneça deitado por mais tempo.
Dirija-se ao Pronto Atendimento do seu hospital ou entre em contato com o seu médico endoscopista caso apresente algum dos sinais/sintomas abaixo:
-Dor abdominal intensa e contínua – Febre.-Sangramento em quantidade significativa à defecação.
O QUE É COLONOSCOPIA ?
Antes de realizar qualquer exame médico mais complexo, o paciente deve conhecer quais seus benefícios e potencais riscos.Este texto foi elaborado objetivando informá-lo a respeito destes e de outros aspectos sobre o procedimento acima.
O exame de COLONOSCOPIA visa detectar possíveis alterações no seu intestino grosso e final do delgado que justifique os seus sintomas, bem como prevenir e detectar alterações tumorais ainda em fase inicial, portanto curáveis, e permite também afastar ou diagnosticar varias doenças intestinais como diverticulose, pólipos, doenças inflamatórias entre outras.
Consiste na introdução de um aparelho flexível (Colonoscópio) através do reto, sob sedação – a mesma da endoscopia, aqui com o auxílio do anestesista.Você realizará um exame confiável e tranquilo, para tanto serão administradas medicações sedativas através da veia antes de iniciá-lo.O objetivo é diminuir a ansiedade e desconforto, ajudando a realização do procedimento, tornando-o portanto totalmente indolor.
Trata-se de um exame seguro, porém, como todo procedimento médico associa-se alguns riscos. Complicações são incomuns e perfuração ou sangramento são raros nas colonoscopias diagnósticas. Inicialmente você realizará a colonoscopia apenas com objetivo diagnóstico.Neste caso, a incidência de complicações é muito baixa, variando de acordo com a literatura de 0,05%a 0,03% ( 3 a 5 / 1000).
Algumas vezes durante a colonoscopia são detectados pólipos, nódulos de crescimento anormais da mucosa, na maioria das vezes benignos, todavia correspondendo a lesões pré-malignas, precursoras do câncer de intestino, e a sua retirada (polipectomia/mucosectomia) durante o próprio procedimento evitará a sua evolução para maligna(câncer).Nesses casos, sangramento e queimaduras da parede ou perfuração do cólon ocorrem respectivamente em cerca de 2,0% e 0,5% dos casos, podem ser imediatas e controladas naquele momento ou tardias – até após 2 semanas.
Poderão também acontecer outras complicações relacionadas ao preparo ou à sedação tais como deshidratação, aspiração pulmonar, queda transitória da oxigenação sanguínea, alterações cardiovasculares etc. As complicações na colonoscopia/polipectomia,sobretudo as últimas citadas, geralmente não trazem maiores repercussões clínicas e são controladas rapidamente.Entretanto, podem ocasionalmente levar a necessidade de jejum prolongado ou mais raramente transfusão sangüínea, internação hospitalar ou até cirurgia.
Se você vai submeter-se a COLONOSOCPIA e ainda existem dúvidas, insegurança quanto ao mesmo, solicite previamente esclarecimentos adicionais ao médico endoscopista, ao anestesista na consulta pré-anestésica ou ao seu próprio médico assistente quem lhe solicitou o mesmo.
Um ótimo exame para você.
PREVENÇÃO / DETECÇÃO DO CÂNCER INTESTINAL
- IMPORTÂNCIA: É o quinto mais diagnosticado no Brasil, mas pode ser evitado. Descoberto tardiamente é fatal. Por isso torna-se fundamental a sua prevenção e detecção em fase inicial, curável.
- COMO EVITAR?
Se inicia através de um pólipo. Quando aquele é retirado durante o exame de Endoscopia Baixa, está se impedindo que o câncer ocorra removendo o pólipo antes. - O QUE SÃO PÓLIPOS?
Lesões benignas que se desenvolvem em algumas pessoas.
Geralmente não causam sintomas e só são descobertos em exames especializados. - QUEM PODE TER PÓLIPOS?
Qualquer pessoa. Maus hábitos favorecem o aparecimento de pólipos e de câncer:
Fumo, dieta rica em gordura, corantes e pobre em fibras e ingestão frequente de álcool. - QUAIS AS SITUAÇÕES DE RISCO?
Qualquer pessoa maior de 40 anos.
Algumas situações aumentam esse risco: história pessoal ou familiar de:
Pólipos; Câncer do intestino; Retocolite Ulcerativa ou Doença de Crohn; Câncer ginecológico.O QUE É RASTREAMENTO?
Identificação de pólipos ou de câncer precoce em indivíduo sem sintomas. - QUAIS OS PRINCIPAIS EXAMES?
Consiste na RETOSIGMOIDOSCOPIA-exame da parte baixa do intestino.
Deverá ser complementado nos indivíduos de maior risco ou em alguns com sintomas pela COLONOSCOPIA, que é o exame de todo o intestino grosso.
Permitem biopsia e a retirada de pólipos para pesquisa. - QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO CÂNCER DO INTESTINO?
Só aparecem quando mais desenvolvidos, crescem de forma silenciosa.
Nunca espere senti-los, embora sejam inespecíficos da doença. - CONSULTE SEU MÉDICO AO OBSERVAR:
Sangue nas fezes; alteração do seu hábito intestinal: diarréia e obstipação alternadas;
Vontade freqüente de ir ao banheiro com evacuação incompleta; Dor abdominal; Fraqueza; Anemia; Gases acentuados ou distensão; Perda de peso sem causa aparente.
OBS: Nem todo sangramento significa hemorróidas, elas não causam câncer mas confundem o diagnóstico. - QUANDO E COMO DEVO SER EXAMINADO?
Grupo de risco normal deve ser examinado a partir dos 40 anos e submeter-se a: Pesquisa de sangue oculto nas fezes anualmente e exame de retosigmoidoscopia a cada 5 anos. A partir dos 40 anos, acrescentar: Colonoscopia a cada 5 anos.
Pertencendo ao grupo de risco inicia-se o rastreamento antes, incluindo Colonoscopia.
Essa deve repetida com intervalos após meses ou menos de 5
anos , na dependência do resultado da última Colonoscopia ( tipos de pólipos , cirurgia
pregressa , colites , etc). - COMO PREVENIR O CÂNCER DO INTESTINO?
Exames de rastreamento nas idades adequadas, alimentação e estilo de vida saudáveis.
Consuma boa quantidade de fibras (frutas, saladas) e reduza a gordura. - PARA AJUDAR VOCÊ E SUA FAMILIA:
1- Saiba o histórico da saúde de sua família.
2- Conheça o seu grupo de risco.
3- Faça exames de rastreamento.
4- Adote medidas preventivas no seu dia-a-dia.
5- Oriente pessoas do seu convívio de como é possível prevenir o câncer do intestino.
6- Visite o seu médico clínico geral ou especialista periodicamente.
IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS PARA O INTESTINO:
QUAIS SÃO OS ALIMENTOS QUE CONTÉM FIBRAS ?
Os principais alimentos que contém fibras são: vegetais, (legumes,verduras de folha,raízes), frutas(frescas ou secas),leguminosas(feijão,lentilha,ervilha,grão-de-bico,fava e soja),cereais integrais(pão,arroz,massa,aveia),oleaginosas(noz,avelã,amêndoa)e sementes(gergelim,frutas).
AS FIBRAS PRESENTES NOS ALIMENTOS SÃO TODAS IGUAIS ?
Não. As fibras podem ser solúveis e insolúveis. Ambos os tipos estão presentes em quase todos os alimentos que contém fibras, em maior ou menor quantidade. Para o bom funcionamento intestinal, a ingestão balanceada de fibras solúveis e insolúveis é recomendada. &n bsp;
ALÉM DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL, AS FIBRAS PODEM CONTRIBUIR DE OUTRAS FORMAS PARA A SAÚDE?
Sim. Diversos estudos têm demonstrado que, além de beneficiarem o tratamento da constipação intestinal, as fibras constituem tratamento auxiliar em outras doenças, como diabetes tipo2, a hipercolesterolemia (excesso de colesterol no sangue) e em dietas de emagrecimento. No tratamento do diabetes tipo 2 e da hipercolesterolemia, as fibras auxiliam diminuindo a absorção intestinal dos açúcares e das gorduras.Com relação ás dietas de emagrecimento, as fibras também têm uma função importante, pois, quando ingeridas em grande quantidade nas refeições, podem provocar a sensação de saciedade precoce, reduzindo o apetite.
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
O QUE É?
A constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre é caracterizada pela diminuição da freqüência associada à dificuldade de evacuar, pois as fezes estão ressecadas, endurecidas, difíceis de serem eliminadas. Isto geralmente ocorre pelo reduzido conteúdo fecal e permanência prolongada destas no intestino
QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS?
A principal queixa do paciente constipado é o endurecimento das fezes e o número reduzido de evacuações. Não é raro permanecerem uma semana sem evacuar.Eventualmente pode ocorrer a formação de fecaloma ( grande massa fecal dura e imóvel , que o paciente não consegue eliminar apenas com o esforço da evacuação).
Ocasionalmente surge a dor, provocada pelo esforço excessivo ao evacuar, acompanhada às vezes de sangramento e sensação de eliminação “insatisfatória ou incompleta”.
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?
Se a constipação intestinal não for tratada adequadamente, em longo prazo pode evoluir e gerar novas e eventualmente graves complicações para o organismo, como descritas a seguir:
Diverticulose – Saculações do revestimento interno do intestino através de suas paredes.
Hemorróidas-Dilatações tortuosas das veias na região anal que podem sangrar, além de causar incômodo e prurido, provocadas por fezes ressecadas e esforço exagerado ao evacuar.
Fissuras anais-Pequenos ferimentos no canal anal, lesado por fezes ressecadas e esforços ao evacuar, gerando dor, sangramento e ardência.
Câncer do intestino – A constipação intestinal também está relacionada com o aumento da incidência de câncer do intestino, em virtude da lentidão do trânsito intestinal e do conseqüente contato prolongado de substâncias cancerígenas encontradas nas fezes com a parede do intestino grosso, além da alteração da flora intestinal.
Portanto modificar o estilo de vida e especialmente aumentar a ingestão diária de fibras não trata apenas a constipação, mas pode prevenir e auxiliar no tratamento de outras doenças.
QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS?
Baixa ingestão de fibras e líquidos. Além delas, podemos considerar idade avançada, gravidez, obesidade, falta de exercícios, abuso de laxantes e vida sedentária.
DICAS PARA PREVINIR E TRATAR A CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
1-Mantenha uma alimentação saudável, rica em fibras: frutas, verduras, legumes e cereais.
2-Faça refeições regulares (café-da-manhã, almoço e jantar) e alimente-se com calma, mastigando bem os alimentos.
3-Evite a ingestão em excesso de alimentos constipantes, tais com: massas com farinha refinadas á base de amido.
4-Beba líquidos em abundância. Inclua em sua dieta muita água e sucos naturais, na quantidade mínina de 1,5 litro diário.Vá ao toalete sempre que sentir necessidade.
Ao adiar esse momento as fezes podem se tornar ressecadas, endurecidas, dificultando a sua eliminação.
5-Evite o uso abusivo de laxantes, eles podem causar efeito irritativo ao intestino, sem regular sua função. Utilize-os apenas eventualmente, sob orientação médica.
6-Exercite-se com regularidade.Inicie caminhando, pedalando ou nadando, no mínimo três vezes por semana. Eleve o tempo progressivamente, respeitando seu condicionamento físico e cardiopulmonar.
Concluindo, a falta de atividade física regular, uso de medicamentos, o ritmo de vida acelerado sem tempo sequer para ir ao toalete, viagens prolongadas, a baixa ingestão de líquidos e principalmente a alimentação pobre em fibras são as causas mais comuns da constipação intestinal.
O QUE É DRGE (DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO)?
É uma doença decorrente do fluxo retrógrado ( refluxo gastroesofágico ) do conteúdo ácido gastroduodenal para o esôfago, desencadeando os sintomas, muitas vezes intensos. Pode, se não diagnosticado e tratado adequadamente, evoluir levando a lesões no esôfago – a esofagite.
Diversos fatores podem estar associados. A seguir, descrevemos os mais comuns:
-Alteração da Motilidade Esofagiana: as ondas propulsoras do esôfago apresentam-se alteradas.
-Diminuição do tônus da válvula do esôfago.
-Retardo do esvaziamento do estômago.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DRGE ?
Pode apresentar sintomas de diversas formas e intensidade. Variam desde discreta queimação retroesternal, passando por engasgo, dor torácica, rouquidão, dor na garganta, halitose, excesso de salivação, tosse seca (semelhante à alergia), chegando até a simular uma dor cardíaca em casos mais severos.
Entretanto, a intensidade e a freqüência dos sintomas da DRGE não estão necessariamente relacionados com a presença ou gravidade da esofagite.
COMO DEVE SER FEITO O DIAGNÓSTICO DA DRGE ( ESOFAGITE DE REFLUXO) ?
Por meio da história clínica e do exame físico o médico pode aventar essa hipótese diagnóstica e solicitará alguns exames para confirmação. São eles:
-Endoscopia Digestiva Alta.
Quando necessário acrescenta-se: Manometria Esofagiana e pH metria de 24 horas.
A DRGE PODE APRESENTAR ALGUMA COMPLICAÇÃO?
A possibilidade de a DRGE apresentar complicações está relacionada com o período e intensidade do refluxo. Estes parâmetros devem ser avaliados pelo seu médico especialista. Abaixo enumeramos algumas delas:
-Ulcera esofágica, Estreitamento, Esôfago de Barrett, Sangramento, Faringite, Bronquite,
Asma.
QUAL É O TRATAMENTO PARA A DRGE (ESOFAGITE DE REFLUXO)?
Pode ser dividido em clínico e cirúrgico. O tratamento clínico consiste na mudança de alguns hábitos alimentares que possam estar associados ou agravando os sintomas.
Descrevemos abaixo os mais freqüentes:
-Medidas comportamentais: Evitar esforço físico ou deitar-se após refeições, atividades onde se trabalha abaixado, ou inclinado para frente. Mastigar bem os alimentos.
-Elevação da cabeceira da cama: Dois calços de 15 cm sob a cabeceira da cama ou almofadas anti-refluxo sob o colchão.
-Dieta: não devem ser ingeridas substâncias que promovam relaxamento da válvula esofágica(café,álcool,gorduras,chocolate,fumo).
Refeições volumosas acompanhadas de bastante liquido também devem ser evitadas.Medicamentos agressores da mucosa como antiinflamatórios e alimentos em temperaturas extremas (muito quentes ou muito gelados),também devem ser evitados;
-Abolição do tabagismo
A CIRURGIA É SEMPRE INDICADA?
Não. Atualmente dispomos de medicamentos extremamente eficazes que são capazes de controlar a DRGE. Inúmeras vezes a sintomatologia é desencadeada principalmente por alterações comportamentais como sedentarismo, estresse, medicamentos e hábitos alimentares. A cirurgia é mandatária uma vez que a esofagite evoluiu para algum tipo de complicação. A correta avaliação dos sintomas, assim como a indicação ou não de um procedimento cirúrgico deve ser feita por um especialista e até mesmo curar).
E A HÉRNIA DE HIATO?
A maioria dos pacientes portadores de DRGE apresenta hérnia de hiato. Nesta situação uma pequena porção do estômago migra de sua posição habitual, perdendo parte da sua continência esfincteriana permitindo, assim, o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. É importante notar entretanto que um percentual significativo de pessoas podem ter hérnia de hiato sem apresentar sintomas de refluxo gastro-esofágico e esofagite.
A HÉRNIA DE HIATO DEVE SER SEMPRE OPERADA ?
Não. Existem portadores assintomáticos que não necessitam de tratamento cirúrgico.Esta decisão deve ser tomada apenas pelo seu médico especialista em conjunto com alguns exames subsidiários.
QUAL A CIRURGIA PARA HÉRNIA DE HIATO?
Atualmente, o método de escolha para a abordagem cirúrgica da Hérnia de Hiato é a videolaparoscopia. Esse método permite que se realize um procedimento com pequenas incisões no abdômen (menores que 1 cm) e que proporciona cura do refluxo em mais de 90% dos casos, um rápido restabelecimento e retorno às atividades. Imediatamente após a cirurgia é comum que o paciente apresente sintomas de disfagia (dificuldade para engolir por até 30 dias),quadro que desaparece após esse período.
A DRGE (ESOFAGITE DE REFUXO)PODE CAUSAR CÂNCER ?
Sim, embora raramente. Atualmente, sabe-se que a existência de um epitélio intestinal (Epitélio de Barrett) pode apresentar degeneração e malignização em longo prazo. Por isso, é importante a adequada avaliação periódica do seu médico especialista que saberá informar detalhes do seu caso.
H. pylori: “QUE BICHO É ÊSSE?”
Fique tranquilo(a) não é nenhum bicho-papão.
O QUE É O H.PYLORI?
È uma bactéria que se aloja na parede que reveste o estômago, onde pode levar a uma reação inflamatória. Tem íntima relação com a higiene, apresentando maior prevalência nos locais e/ou populações onde as condições sanitárias são desfavoráveis.
COMO É CONTRAIDA A INFECÇÃO ?
Pela ingestão de água e alimentos contaminados e só pode infectar seres humanos.
Segundo estudos, existem diferenças neste aspecto entre países em desenvolvimento e países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, a infecção é contraída, em sua maioria, já na infância e nos países desenvolvidos (EUA, Canadá, Europa) em faixas de idade avançadas. Sem tratamento médico a pessoa infectada parece incapaz de livrar-se dela.
QUAL A INCIDÊNCIA DE PESSOAS CONTAMINADAS ?
Estima-se que 50% da população mundial. Estudos nacionais demonstram que entre 60% e 70% da população brasileira está infectada pelo H.pylori. A maioria das pessoas são infectada na infância. Quase todos os nossos avós contraíram-na, porém, devido à melhoria da higiene atual, menos crianças são hoje portadoras. Infelizmente, a maioria das crianças no mundo em desenvolvimento continua a se infectar. Isto significa que em quase todos estes países há uma infecção crônica pelo Helicobacter pylori.
COMO É DIAGNOSTICADA A INFECÇÃO ?
O diagnóstico da infecção pelo helicobacter pylori pode ser feito através da endoscopia digestiva, onde um minúsculo fragmento do estômago é retirado para análise em laboratório ou pelo método de urease em que o próprio endoscopista analisa imediatamente; outros testes são menos utilizados através de amostras de sangue, fezes ou ar expirado.
QUAIS AS DOENÇAS QUE ELE PODE CAUSAR?
No mundo científico, os centros de pesquisa que se dedicam às doenças do aparelho digestório realizam estudos nos quais a infecção por H.pylori demonstra ser responsável pela grande maioria das úlceras do estômago e do duodeno e apenas algumas gastrites. Uma combinação de fatores (incluindo H.pylori, ácido gástrico, perfil genético, uso de aspirina ou medicamentos para artrite, além de tabagismo) podem combinar-se em causar essas patologias. È possível que uma pequena proporção das pessoas que estão infectadas desenvolvam um tipo câncer do estômago em fases posteriores da vida. Isto seria provavelmente em conseqüência da irritação crônica da mucosa do estômago durante décadas, em longo prazo sob infecção.
TODO PACIENTE COM A BACTÉRIA DEVE TRATÁ-LA?
Não. Há um percentual significativo que, apesar de terem a bactéria, não apresentam sintomas nem doença relacionada. Existe também um contingente expressivo de pessoas com sintomas variados, inespecíficos (dispepsia), sem qualquer relação de causa/efeito com H.pylori.
Indicações para erradicação do H.pylori:
Úlcera péptica, Linfoma gástrico, Gastrite Intensa-Erosiva, Operados de Câncer de Estomago, Grupos de risco para: Úlcera, Gastrite hemorrágica ou Câncer gástrico. Vale ressaltar que apenas o seu médico assistente estará apto a avaliar, julgar e personalizar a conduta terapêutica.
COMO TRATÁ-LO?
O tratamento é de curta duração, associando medicamentos que bloqueiam a produção de ácido no estômago e antibióticos específicos que agem contra a bactéria.
H.pylori é portanto sensível aos antibióticos. Infelizmente algumas têm resistido. Um dos motivos porque é difícil obter altas concentrações da droga ao nível do muco do estômago. A maioria dos tratamentos consiste numa associação de vários tipos de comprimidos simultaneamente duarante 14 dias. Estes incluem no mínimo dois antibióticos e também um fármaco que controla a secreção ácida e/ou contém bismuto. Quase todos os H.pylori são erradicados se o curso do tratamento é concluído. No decorrer do mesmo alguns pacientes apresentam efeitos colaterais –especialmente sabor estranho, náusea ou diarreia. A maioria dos tratamentos combinados duram apenas uma semana, mas se algum destes sintomas se tornam intoleráveis você deverá contatar o seu médico
PERSPECTIVAS:
H.pylori tem estimulado intensamente sua investigação, principalmente novas estratégias para erradicação da infecção usando antibióticos ou vacinas.
a) CUIDE BEM DO SEU ESTÔMAGO
1- Procure fazer as três refeições diárias, com horários regulares para desjejum, almoço e jantar.
2-Sempre que o intervalo entre suas refeições ultrapassar 6 horas, faça um lanche no meio desse período.
3-Coma devagar, mastigando bem os alimentos. O horário da refeição deverá ser também um momento de prazer.
7-Não mais se recomenda dieta à base de leite durante o tratamento de gastrites e úlcera.
Contudo, leite é alimento nutritivo e rica fonte de cálcio. Ingira-o com moderação evitando o seu uso abusivo. Embora ele provoque uma sensação imediata de alivio da queimação, o cálcio e proteínas são potentes estimulantes da secreção ácida do seu estômago, causando um aumento tardio da acidez e piorando a sensação de queimação. Você pode ingerir de 1 a 2 copos de leite por dia. Evite ingeri-lo antes de dormir, ou como tratamento sintomático do queimor no estômago.
😯 fumo causa úlcera, dificulta sua cicatrização e provoca maior número de recidivas. Deixar de fumar é o ideal, mas reduzir o número de cigarros já é um avanço.
9-Evite tomar AINES (aspirina, antigripais , analgésicos).
Atualmente, esses antiinflamatórios não-hormonais são a segunda maior causa de úlcera, superado apenas pela infecção de H.pylori. Muito cuidado com eles, freqüentemente utilizados em diversas ocasiões: gripe, inflamações e dores em geral. Muitos destes medicamentos ”atacam” seu estômago podendo provocar úlcera e gastrites ,além de dificultar seu tratamento. Converse com seu médico antes de usar estes medicamentos.
10-Evite frituras (pastéis, batatas fritas, coxinha e etc). e alimentos naturalmente gordurosos. Eles retardam a digestão e podem provocar refluxo. Prefira queijos brancos aos amarelos. Não se comprovou que os alimentos provoquem úlceras ou gastrites, no entanto é importante que você identifique alimentos que “não caem bem” no seu estômago e procure evitá-los. Doces concentrados, embutidos, alimentos muito condimentadas podem provocar-lhe sintomas, por isso devem ser evitados ou ingeridos com moderação.
11-Chá preto e chá mate possuem substâncias que estimulam o aumento da acidez gástrica e induzem o refluxo. Isto também vale para o café. Tomar um café depois do almoço e do jantar não vai lhe causar problemas. O que você deve evitar é ingerir inúmeros “cafezinhos” o dia inteiro. Evite-os principalmente à noite pois podem acentuar a insônia.
12-Não durma após as refeições. Aguarde pelo menos duas horas após qualquer refeição para deitar-se. Evite também aquele “lanchinho” antes de dormir.
13-Evite bebidas gasosas (refrigerantes, água com gás, etc.). Ingesta com moderação cítricos como laranja, limão ou abacaxi.
14-Bebidas alcoólicas devem ser evitadas. O álcool é um irritante da mucosa gástrica. Procure não ingeri-lo de estômago vazio.
15-Relaxe. No auxílio do seu tratamento busque fazer atividades prazerosas, aliviando o stress diário e melhorando sua qualidade de vida.